A abertura do Alto Comissariado da República do Quénia em Moçambique vai agilizar e aprofundar as relações de amizade e cooperação existentes entre Moçambique e Quénia.
“Acreditamos que abertura do Alto Comissariado do Quénia em Maputo vai agilizar, reforçar, dinamizar e aprofundar as excelentes relações de amizade e cooperação entre os dois povos e governos, numa base de igualdade e benefício mútuos”, afirmou a Ministra dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Verónica Nataniel Macamo Dlhovo, ao discursar na cerimónia que marcou a abertura oficial da missáo dipolomática queniana, situada na avenida Kenneth Kaunda, em Maputo.
Realçou que a decisão queniana de colocar uma embaixada em Maputo, “reflecte as excelentes relações de amizade e solidariedade entre os nossos dois povos e governos, bem como o desejo comum de estreitar e aprofundar a nossa cooperação bilateral em prol da prosperidade económica e social dos nossos países rumo ao bem estar dos povos de Moçambique e do Quénia.”
Recordou que a inauguração coincidiu com a assinatura do Acordo Geral de Cooperação entre a República de Moçambique e a República do Quénia, ocorrida a 18 de Novembro do ano em curso, em Vilankulo, Província de Inhambane, acto testemunhado pelo Presidente Filipe Jacinto Nyusi e pelo Presidente queniano Uhuru Kenyatta, no decurso da segunda edição da Conferência Crescendo Azul.
Descreveu aquela cerimónia, que teve lugar na tarde de sábado, dia 20 de Novembro corrente, como um “evento histórico”, pelo facto do Quénia ter reciprocado a abertura da missão diplomática de Moçambique em Nairobi, capital do Quénia, em 1997, “respondendo à dinâmica de cooperação que se impunha entre os nossos dois países”.
O discurso da Ministra Macamo aconteceu na nova missão diplomática queniana, na presença da Ministra dos Negócios Estrangeiros do Quénia, Embaixadora Raychelle Omamo, e um grupo de embaixadores africanos acreditados em Moçambique.
A preceder o evento, a Ministra Macamo manteve um encontro no seu gabinete de trabalho com a sua homóloga queniana, tendo ambas avaliado a situação política, económica e social prevalecente nos dois países, bem como o estado das relações bilaterais de cooperação. (UCI)